quinta-feira, 21 de maio de 2009

O Homem, Personagem do Tempo

Nessa trilha do tempo, entre convulsões, espasmos, êxtases, magias, cabalas, ritos, imolações, o homem quer se tornar o personagem central do tempo, quer extrair da divindade a revelação do oculto, a definição do tempo e a concessão da eternidade.
Em seu universo finito e criado, o homem não consegue explicar-se mesmo. Envolto na matéria que não o satisfaz, aspira ao imaterial, ao que possa suplantar tudo o que o cerca, pobre e efêmero em demasia para o que anseia profundamente.
Na tentativa de ligar-se ao extra-sensorial, ao tempo infinito, a um ser superior que deve ter projetado tudo o que existe, o homem recorrer ao oculto. O que procura é uma resposta, um conjunto de respostas a tantos porquês misteriosos e herméticos que o afligem, que o angustiam e que o minimizam. Quer o transcendente. Quer um contato direto com algo que exceda esse campo restrito em que se enquadra a humanidade. [...]

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